PITA FOGO BARRETOS

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Parte 5: Rosinha da Porteira

Rosinha adquiriu o apelido ainda jovem, quando abria a porteira em uma fazenda do governo em Sertãozinho, recebendo em troca moeds de 200 e 400 réis. Deflorada, pela volumosa quantia de 10 mil réis, foi expulsa de casa. Então, veio para Barretos e desembarcou na Estação Ferroviária da Paulista com a importância de 17 mil réis. Trabalhando para a anfitriã Barretinha, filha de Katuta, Rosinha da Porteira economizou dinheiro e, em 1939, comprou o prostíbulo em que se hospedava, tornando-se com o tempo, uma das senhoras mais ricas da cidade. Há uma lenda, “desmentida”, de que teria um ânus de prata.

A 2 de maio de 1947, Rosinha da Porteira adquiriu a “Pensão Chic” na esquina da avenida 17 com a rua 26, sendo considerada uma mulher vivaldina. Depois de algum tempo, ela passou a residir na rua 28, avenidas 15 e 17. Depois, mudou-se para Ribeirão Preto, onde, idosa, doente e debilitada, faleceu.



5ª parte de reportagem publicada no jornal O Diário, edição de 19 de maio de 1991, sob o título “Do Bico do Pavão a Rosinha da Porteira”

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