PITA FOGO BARRETOS

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domingo, 17 de outubro de 2010

Gado impulsionou economia da região

Com a realização da 1ª Exposição Regional de Animais de Barretos e a inauguração do Recinto “Paulo de Lima Corrêa”, tomou impulso a comercialização de gado em Barretos. As vendas durante a Exposição superaram Cr$ 3 milhões. Muitos outros negócios foram iniciados durante o evento.

Segundo a imprensa da época, José Amêndola Neto, o Zequinha Amêndola, teria recusado vender a elegante “Penicilina” por Cr$ 200 mil, animal que ainda não tinha 12 meses de idade.

Mamed Mussi deixou de vender “Fidalgo”, a maior atração da Exposição, por Cr$ 1,4 milhão. Contudo, o criador barretense Nemércio Vilele Lemos vendeu ao pecuarista Oliveira Neves, de Belo Horizonte, 320 vacas por Cr$ 6,4 milhões.

Durante o período da Exposição, foi abatida no Frigorífico Anglo, uma boiada com 450 cabeças com peso médio de 20 arrobas. A boiada era de propriedade de Raul Dahas de Carvalho, conhecido pecuarista barretense.

Nos primeiros 5 meses de 1945, foram abatidos em Barretos 59.181 cabeças de gado e 1.345 suínos. O movimento de embarque de bovinos em Barretos, pela Companhia Paulista, somou 76.547 cabeças no mesmo período. Outros meio de transporte não eram computados.

- Publicado inicialmente no jornal Rural do Vale, edição de 15 a 30 de abril de 1995.

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