PITA FOGO BARRETOS

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sábado, 30 de outubro de 2010

PARTE 3 – O assassino foi pra Casa de Detenção

O baiano Antonio Pires Cordeiro estava amasiado com a mãe de Maria Aparecida e trabalhava para José Neves Paixão, cuja família lhe dedicava muita estima.

-- Ele era muito trabalhador....., garantiu Doca.

Em outubro de 1942, o juiz Washington de Barros Monteiro determinou que o preso fosse conduzido sob escolta a Casa de Detenção de São Paulo.

Segundo Doca, na Casa de Detenção, Antonio Pires Cordeiro aprendeu e tornou-se um carpinteiro talentoso, gozando inclusive de certas regalias em virtude do bom comportamento. Seu ex-patrão sempre o visitava, insistindo para que ele retornasse a Barretos quando saísse da prisão. O detento sempre declinou o convite.

Ainda não se sabe o destino de Antonio Pires Cordeiro, bem como de Josefa da Conceição e sua filha Isaura Santana. Após o crime, a mãe e a irmã se mudaram de Itambé, não dando mais notícias.


3ª parte de reportagem publicada originalmente no Jornal O Diário, edição de 10 de março de 1991, com o título “Maria Aparecida Conceição: a santinha de Itambé”.

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